Análise bacteriológica da carne de
rã-touro comercializada no município
do Rio de Janeiro, RJ.
Viviane Brandão Barreira
Eliana de Fátima Marques de Mesquita
Robson Maia Franco
Faculdade de Veterinária da Universidade Federal Fluminense
Silvia Conceição Reis Pereira Mello
Centro Universitário Augusto Motta
Higiene Alimentar – Vol. 25 – nº 202/203 – novembro/dezembro de 2011
RESUMO
A carne de rã-touro (Lithobates catesbeianus) é especialmente recomendada para crianças e convalescentes. O objetivo deste trabalho
foi pesquisar bactéria do gênero Salmonella, Staphylococcus coagulase positiva e o Número Mais Provável de Coliformes Totais (CT) e Fecais
(CF) em 30 carcaças de rã-touro de três diferentes marcas, congeladas, embaladas e inspecionadas no comércio varejista do município do Rio
de Janeiro, RJ, Brasil. As amostras congeladas foram transportadas ao Laboratório de Controle Microbiológico de Produtos de Origem Animal,
da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal Fluminense, em embalagem original, transportadas em bolsa térmica e acondicionadas no freezer a – 18°C. As amostras descongeladas em geladeira foram analisadas pela metodologia preconizada pela Instrução Normativa nº 62 (26/08/2003) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os resultados indicaram positividade para Salmonella spp. em três amostras, correspondendo a 10% do total; 70% das amostras apresentaram CT, enquanto 6,67% apresentaram CF e o percentual de amostras impróprias para consumo, segundo a contagem de Staphylococcus coagulase positiva foi de 53,33%. Conclui-se que há contaminação nas carnes de rã e os resultados servem de alerta para os órgãos de fiscalização, às indústrias e os consumidores, pois a presença da microbiota encontrada no alimento pode ser de perigo à Saúde Coletiva.
Palavras-chave: Ranicultura.
Contaminação. Segurança dos alimentos.
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