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Prof. Dr. Robson Maia Franco

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Postado por Microbiologista quinta-feira, 5 de maio de 2022

 Viabilidade de Escherichia coli O153:H25, O113:H21 e O111:H8 (STEC não-O157) produtoras de toxina Shiga em queijo minas frescal Viability of Escherichia coli O153:H25, O113:H21 e O111:H8 (STEC non-O157) Shiga toxin-producing in minas frescal cheese 

Paulo Gomes de Lima I* Thalita Martins da Silva II Luciana Maria Ramires Esper II Alice Gonçalves Martins Gonzalez II Robson Maia Franco I 

ISSN 0103-8478 Ciência Rural, Santa Maria, v.45, n.1, p.52-57, jan, 2015 Recebido 19.12.13 Aprovado 24.06.14 Devolvido pelo autor 10.09.14 CR-2013-1678.R2 http://dx.doi.org/10.1590/0103-8478cr20131678 

RESUMO A existência de um reservatório animal é de grande importância na transmissão de Escherichia coli, produtora de toxina shiga (STEC) aos humanos. Epidemiologicamente, o sorotipo O157:H7 tem sido o mais envolvido em surtos de doença humana causada por STEC, porém surtos envolvendo STEC não pertencentes ao sorogrupo O157 (STEC não-O157) têm sido descritos. Inúmeros trabalhos constatam uma elevada ocorrência destes microrganismos em fezes de bovinos no Brasil, entretanto, pouco se sabe sobre a transmissão destes aos produtos de origem animal em nosso país. Neste trabalho, foi avaliada a viabilidade de E. coli O153:H25; O113:H21 e O111:H8 em Queijo Minas Frescal (QMF), produzido com inóculos de STEC não O157: H7 e armazenados a 8ºC. Realizaram-se contagens de E. coli e psicrotróficos totais após o processamento do queijo e com intervalos de sete e quinze dias. Foi observado aumento nas contagens de E. coli STEC não O157: H7 e psicrotróficos totais logo após o processamento do QMF, bem como durante o armazenamento a 8ºC, temperatura máxima recomendada pela legislação brasileira. Demonstra-se que, caso haja contaminação da matéria-prima com STEC não O157: H7 (deste estudo), o processamento do QMF não elimina os microrganismos e a temperatura máxima recomendada pela legislação não inibe a multiplicação bacteriana, mantendo-se o risco à população. Reforça-se, portanto, a atenção à qualidade da matéria-prima, das ferramentas de qualidade no campo e na indústria de alimentos para garantir a inocuidade do produto final.

 Palavras-chave: STEC não-O157, queijo minas frescal, toxina

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Professor Doutor em Higeine Veterinária e Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal

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