Avaliação bacteriológica de carne suína (carré = "Longissimus dorsi +base óssea") comercializada em Niterói e São Gonçalo, Estado do Rio de Janeiro, Brasil
- Luciano Santos Bersot - Luiz Antônio Trindade Oliveira - Robson Maia Franco - José Carlos Albuquerque Prado Carvalho
- Revista Brasileira de Ciência Veterinária
- v. 5 n. 1 (1998)
Resumo
No presente trabalho avaliou-se as condições higiênico-sanitárias de como é comercializada a carne suína(carré) em Niterói e São Gonçalo, Estado do Rio de Janeiro. Foram adquiridas 30 amostras de carne suína em diversos açougues dos municípios citados e submetidasàs seguintes análises bacteriológicas: contagem de bactéria sheterotróficas aeróbias mesófilas viáveis; contagem de bactérias heterotróficas psicrotróficas viáveis; e numeraçãode coliformes fecais; isolamento e identificação de Escherichia coli e contagem, isolamento e identificação e Staphylococcus aureus. Os resultados obtidos foram confrontados com os padrões vigentes da legislação nacional e/ou com aqueles sugeridos por autores da bibliografia consultada. Na contagem de bactérias mesófila viáveis1 O amostras (33,3%) apresentaram valores superiores a 1 os UFCs/g; na contagem de bactéria spsicrotróficas viáveis oito amostras (26,6%) apresentaram valores superiores a 1 06 UFCs/g que, segundo os Padrões Bacteriológicos dos Alimentos Portugueses citados em Ribeiro(1974), teriam extrapolado os limites máximos de 1os UFCs/g e 106 UFCs/g respectivamente. Para a contagem de coliformes fecais e E. coli 11 amostras (36, 7%)foram classificadas como produto impróprio para consumo segundo a portaria 001 da Divisão Nacional de Alimentos de 1987 (Brasil, 1987). Com relação à contagem e identificação de S. aureus duas amostras (6, 7%) estariam condenadas para o consumo por conterem contagens acima do estabelecido pela DINAL (Brasil, 1987).
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