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Prof. Dr. Robson Maia Franco

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Postado por Microbiologista segunda-feira, 18 de abril de 2022

 Coliformes totais e Escherichia coli em coxas de frango comercializado no Rio de Janeiro 

R. bras. Ci. Vet., v. 13, n. 2, p. 80-83, maio/ago. 2006

Analy Machado de Oliveira Leite,* Robson Maia Franco** 

Resumo Objetivou-se neste trabalho enumerar coliformes totais e Escherichia coli, que é um indicador de contaminação fecal, comparando os resultados obtidos frente aos padrões de identidade e qualidade nacionais vigentes, além de realizar a sorologia das cepas de E. coli isoladas em coxas de frango, obtidas em estabelecimentos com e sem inspeção sanitária, comercializadas no município do Rio de Janeiro. Para enumeração dos microrganismos foi utilizada metodologia miniaturizada com meios de cultura de rápida detecção, contendo indicadores fluorogênicos e cromogênicos. Das 30 amostras analisadas, em 12 o Número Mais Provável (NMP) de E. coli variou de <3 a 2,9x107/g, sendo seis (20%) consideradas impróprias para o consumo em conformidade com a legislação vigente. Das 150 colônias suspeitas e confirmadas em testes bioquímicos 18 (12%) foram positivas para os sorogrupos E. coli enteropatogênica (EPEC) e E. coli enteroinvasiva (EIEC), provenientes de 15 amostras diferentes. Das 17 colônias suspeitas para E. coli enterohemorrágica (EHEC), nenhuma cepa pertencia a este grupo. Os resultados são indicativos de que a existência de um serviço de inspeção eficiente, em todas as fases do processo tecnológico do frango, é muito importante para obtenção de um produto de qualidade e seguro, sem riscos para a saúde do consumidor. 

Palavras-chave: carne de frango, qualidade bacteriológica, detecção rápida, coliformes totais, Escherichia coli.

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Professor Doutor em Higeine Veterinária e Processamento Tecnológico de Produtos de Origem Animal

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