Avaliação microbiológica de queijo Minas Frescal comercializado no município de Duque de Caxias/RJ. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal, Fortaleza, v. 13, n. 1, p. 78-88, jan./mar. 2019
Saleh, Mariana Marques; Vargas, Dayse de Fátima Moreira; Bastos, Isabela Silva; Baptista. Rami Fanticelli; Costa Alexandre Pina; Kasnowski, Maria Carmela; Franco, Robson Maia.
Resumo;
Foram analisadas 19 amostras de queijo Minas Frescal que foram obtidas em supermercados de Duque de Caxias/RJ e submetidas às seguintes análises microbiológicas: enumeração de coliformes totais e termotolerantes, contagem de Staphylococcus coagulase positiva e enumeração de Bactérias Ácido Láticas (BAL) a partir de duas diferentes metodologias, usando-se Caldo para Lactobacillus MAN, ROGOSA e SHARPE (MRS) com tubos de Durham e o Caldo de leite em pó reconstituído a 10%, suplementado com 0,05% de glicose e 0,1% de extrato de levedura. Dentre as 19 amostras analisadas, em 10 (52,6%) foi observada contagem de coliformes termotolerantes acima do estabelecido na legislação vigente, todas confirmativas para Escherichia coli. Nas 19 amostras (100%) foram observadas contagens de Staphylococcus coagulase positiva superiores ao permitido em legislação. Com relação à contagem de BAL, além da baixa contagem observada em todas amostras, o método utilizando Caldo MRS foi mais eficaz. Diante dos resultados obtidos, se faz necessária a adoção de medidas que visem a melhoria da qualidade microbiológica da matriz alimentícia e garantia de inocuidade alimentar.
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